As gorduras armazenadas no
corpo sob a forma de triglicerídeos no interior das células adiposas ou das
fibras musculares são degradadas para formar ácidos graxos e glicerol. Para que
esses ácidos graxos sejam utilizados como combustível durante o metabolismo
aeróbio, eles devem ser convertidos em acetil-CoA (beta-oxidação) e em seguida,
entrar no ciclo de Krebs, que é uma série complexa de reações químicas que
permitem a completa oxidação do acetil-CoA. Embora o glicerol possa ser
convertido em um intermediário da glicólise no fígado, isso não ocorre em
grande parte no músculo esquelético humano. Por essa razão, o glicerol não é
uma fonte direta de combustível muscular durante o exercício.
A beta-oxidação é o catabolismo enzimático das gorduras pelas mitocôndrias. É o processo de conversão de ácidos graxos em acetil-CoA. O processo começa depois de um ácido graxo ativado (acil-CoA graxo) ser transportado para o interir da mitocôndria. Esse acil-CoA graxo é clivado em dois fragmentos de carbono, formando o acetil-CoA. Esse acetil-CoA entra então no ciclo de Krebs e fornece uma fonte de energia para a produção de ATP na cadeia de transporte de elétrons.
A reserva de glicogênio é determinante no desempenho de uma prova de resistência de longa duração.
Uma baixa reserva de glicogênio prejudica a formação de piruvato que, consequentemente, diminui a oferta de oxalacetato prejudicando todo o sistema do ciclo de Krebs. A consequência é um acúmulo de acetil-CoA, que tende a reagir com outras moléculas de acetil-CoA formando corpos cetônicos (Cetoacidose).Comum em diabéticos.
Uma baixa reserva de glicogênio prejudica a formação de piruvato que, consequentemente, diminui a oferta de oxalacetato prejudicando todo o sistema do ciclo de Krebs. A consequência é um acúmulo de acetil-CoA, que tende a reagir com outras moléculas de acetil-CoA formando corpos cetônicos (Cetoacidose).Comum em diabéticos.
Obesidade
O excessivo armazenamento de lipídios
causa obesidade, uma das doenças mais comuns da sociedade ocidental. O termo obesidade foi reconhecido pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1981. Existem 2 tipos: a obesidade
hipertrófica e a obesidade hiperplásica.
Obesidade hipertrófica: este tipo de obesidade caracteriza-se pelo aumento no tamanho das células adipócitas. A hipertrofia dos adipócitos é resultado da ativação lipólise (degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol) e da lipogênese (síntese de ácidos graxos e triglicérides). Esta hipertrofia varia de acordo com a alimentação, hormônios e gasto energético do indivíduo em questão.
Obesidade hiperplásica: este tipo é caracterizado pelo aumento da quantidade de células adipócitas. A hiperplasia depende da adipogênese (diferenciação do tecido adiposo), que é a transformação dos pré-adipócitos (células precursoras de adipócitos) em adipócitos. Os adipócitos sempre estão em processo de renovação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário